terça-feira, 23 de junho de 2009

(Não) Somos jornalistas

A discussão acerca da obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão de jornalista levanta várias opiniões divergentes. Enquanto alguns profissionais da área afirmam que a decisão não prejudicará a sua atuação no mercado de trabalho, outros manisfestam receio e repúdio.
A Folha de São Paulo divulgou dia 18 desse mês algumas opiniões, entre elas merece destaque a da professora, doutora pela Universidade de Grenoble (França), Zelia Leal Adghirni, que diz que hoje é um dia de luto para os jornalistas e também para a sociedade. "Eu nunca vi engenheiros, médicos, advogados e arquitetos decidirem que não precisam de formação. Eu falo de exercício profissional, não de liberdade de expressão, como está se confundindo".
Já Ricardo Pedreira, diretor-executivo da ANJ, opina a favor da não obrigatoriedade. Segundo o mesmo, o que o Supremo fez foi tomar uma decisão de acordo com a Constituição de 1988 que, para ele, é muito clara na defesa da total liberdade de expressão.

Nós, do Língua-Já, estudantes de jornalismo da Universidade Federal de São João del- Rei (primogênitos), somos CONTRA a decisão do STF! Não confunda cu com bunda! Papagaio também fala! Censura é banalizar nosso diploma!!! Acreditamos que a formação universitária é essencial para o bom desempenho da profissão. Pois o jornalismo não é meramente feito da prática, a base teórica e cultural não podem ser simplesmente descartadas.

Viva Foucault, Sobrados e Mucambos, Gombrich, Saussure, Freud, Adorno & Horckeimer, o Ego, o Id, o Superego, Capote e a porta. Afinal, não entramos na faculdade pela janela!

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